Design em Flores




terça-feira, 5 de abril de 2011

Cuidando de Crisantemos

O crisântemo é uma planta ornamental pertencentes da família Compositae, possuindo mais de 100 espécies e mais de 800 variações espalhadas pelo mundo todo. Originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou à Europa por volta de 1700 onde onde começou a ser geneticamente
melhorado, permitindo que hoje pudéssemos ter tantas variedades. Atualmente o tipo "margarida", bastante comum no Brasil e na Europa; o "spider" com pétalas tipo alfinete e o "pom pom" crespo e arredondado tem bastante destaque. Com relação ao tamanho, os crisântemos dividem-se entre, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo e salmão.

COMO CUIDAR DO CRISÂNTEMO

Como cuidar do crisântemo
O Crisântemo pode ser cultivado tanto em vaso quanto em canteiros. Devido a muitos pedidos dos nossos leitores, preparamos algumas recomendações a serem seguidas:
Luminosidade – Manter a planta em local com luz indireta.
Água – Colocar água a cada dois ou três dias, mantendo a terra sempre úmida, porém sem encharcar a planta. Evitar deixar água no pratinho. Não molhar flores e folhas.
Adubo – Como existem vários destes produtos adube conforme instruções da embalagem do adubo que irá comprar.
Temperatura – É ideal manter a temperatura entre 17 e 28ºC.
Como cuidar do crisântemo
Outro cuidado importante para manter o Crisântemos bonitos é retirar folhas e flores murchas e secas.
O crisântemo é suscetível a algumas doenças (ferrugem, podridão das raízes e hastes, Botrytis, etc.) e a algumas pragas (mosca minadora, tripes, ácaros, etc.) o combate deve ser preventivo.
Atenção: seguir apenas uma dessas recomendações não garante plantas saudáveis. Dedique-se mais às plantas no seu dia-a-dia.

Cuidando das Begônias

Algumas espécies de begónias são apreciadas sobretudo pelas suas flores, outras pelas folhas e outras ainda por ambas as razões. Quase todas são fáceis de cultivar, quer dentro de casa, quer em jardins no Verão.
Existem três grupos de begónias: as begónias tuberosas, as de raízes fibrosas e as de rizoma (caule subterrâneo do qual brotam as folhas e flores).
Como cultivar begónias
Quase todas as begónias pegam de estaca (v. propagação de plantas); as begónias de rizoma pegam por divisão dos rizomas. Algumas, como a Begônia rex, muito apreciada pelas folhas multicores, pegam por estaca de folhas. A Begônia semperflorens (v. plantas herbáceas), com as suas flores brancas, róseas ou vermelhas, pode ser semeada.
Coloque as estacas e os tubérculos no principio da Primavera em tabuleiros pouco fundos com mistura própria para enraizamento, pondo os tubérculos com o lado côncavo para cima e apenas meio enterrados. Coloque os tabuleiros em zonas com luz filtrada durante três ou quatro semanas. Quando os rebentos medirem cerca de 2,5-5 cm, as plantas podem ser mudadas para vasos individuais de 7,5-10 cm de diâmetro.
A temperatura normal de uma casa é adequada às plantas, que devem receber bastante luz, embora não sol directo. Regue moderadamente as plantas em crescimento activo, permitindo que os primeiros centímetros de terra sequem antes de voltar a regar. No Inverno, reduza as regas. Aplique adubo líquido normal de duas em duas semanas.
A Begônia semperflorens, cujo aspecto é o de um arbusto de folhas coriáceas, deve ser semeada no jardim em Janeiro ou Fevereiro para ser transplantada no final da Primavera. Esta begónia floresce de Junho até Setembro. Espalhe as sementes sobre terra fina para canteiros, calcando com cuidado. Quando os rebentos tiverem tamanho suficiente para poderem ser retirados, mude-os para vasos individuais de 7,5 cm, previamente cheios de mistura para plantas. A Begônia semperflorens pode ser igualmente semeada no Outono para florir em casa.
No jardim, desenterre do solo as begónias tuberosas em Novembro e guarde-as em local seco até que a folhagem murche; em seguida, limpe-as bem e guarde-as em local protegido das geadas até à Primavera seguinte.

Cuidando dos Kalanchoes

Também conhecida como Calanchoê Blossfeldiana (escrito de diversas formas, como Kalanchoê, Calancoê), Calandiva (Kalandiva), Flor da Fortuna ou Flor do Papai, esta é uma planta suculenta originária de Madagascar e muito utilizada para presentes graças a suas cores variadas e grande resistência.

Como Cuidar:

Por ser uma planta bem resistente pode ser cultivada tanto em jardins quanto em vasos e suporta bem o frio, porém se você deseja que ela obtenha um bom visual durante a maior parte do ano, devem ser tomado alguns cuidados:
  • Cultivar em solo apropriado, aconselhável um com boa densidade de nutrientes e poroso para evitar acumulo excessivo de água.
  • Irrigar sempre que necessário, não deixando a planta se ressecar para a planta não se tornar amarelada e desnutrida, porém nunca encharcá-la. Plantas suculentas sobrevivem bem à escassez d’água e o excesso pode favorecer a proliferação de fungos. A rega a cada 3 dias geralmente é mais que suficiente para as Kalanchoês e deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta.
  • Prover luz suficiente senão a planta não conseguirá realizar fotossíntese e ficará enfraquecida e com as folhas amareladas.
  • Lembre-se também que se alguma de suas plantas contrair alguma doença ou fungo, separe-a das demais, ou no caso de apenas um ramo contaminado, execute uma poda de limpeza.

Cuidando das Violetas

Violetas

As violetas, embora não sejam as flores mais perfumadas, são preferência nacional por serem simples de cuidar e muito coloridas. Elas são originárias da África do Norte e existem várias espécies, sendo que algumas delas chegam a mais de 15 centímetros de altura.
Embora sejam muito fáceis de manter, existem alguns cuidados que devem ser tomados com essas flores:Violeta

Usar Vaso de Barro

Embora as violetas sejam normalmente comercializadas em vasos de plástico, o ideal é que elas sejam plantadas em vasos de barro. Esse tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. Vale lembrar que as violetas são plantas muito sensíveis ao excesso de umidade, chegando muitas vezes a sofrer ataques de pulgões quando em ambientes muito úmidos.

Manter Longe do Sol

As violetas são flores de vaso por excelência, tanto que não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Embora sejam plantas que não gostem de muita luz, não devem permanecer em recintos fechados por muito tempo, pois suas folhas vão ficando amareladas e as raízes podem sofrer o ataque de fungos.

Precisa Replantar?

Assim como outras flores de vaso, depois de alguns meses a violeta pode crescer ao ponto de preencher todo o vaso – precisando, nesse caso, de uma muda.
Para verificar se a flor precisa ser tranferida de vaso, basta retirar um pouco de terra rente a borda do vaso. Se ao retirar uma fina camada da superfície você perceber que o interior do vaso está tomado pelas raízes da planta, está mais do que na hora de passar a violeta para um vaso maior.
Para tanto, retire com cuidado a planta do vaso atual – tomando cuidado para “descolar” as raízes do vaso. Faça uma poda nas extremidades das raízes que estiveram em contato com o vaso.
Antes de replantar a violeta no novo vaso, insira alguns pedriscos e pedaços de cerâmica no fundo do vaso, para facilitar a drenagem da água. Use também terra vegetal com humús, que são ricas em nutrientes essenciais para essas plantas.
Preencha metade do vaso com a mistura de terra e humús, insira a violeta, e preencha o restante do vaso. Ao preencher o vaso com a mistura de terra, tome o cuidado de não encostar os caules mais próximos da terra.
Esses são apenas alguns cuidados que devem ser tomados com as violetas, para que essas flores continuem sempre coloridas e viçosas.